Ivan van Kalmthout é o novo diretor artístico do TNSC

Saber | Teatro
©Ivan van Kalmthout - Ronald Knapp
  • Data

    15.05.23

Na sequência de procedimento de seleção internacional lançado pelo OPART - Organismo de Produção Artística, E.P.E. - o júri designado indicou para a direção artística do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) Ivan van Kalmthout, de nacionalidade holandesa, para um mandato com início a 1 de julho de 2023 e termo a 30 de junho de 2027.

Apesar da qualidade das cinco candidaturas que passaram à última fase do processo de seleção – entrevistas presenciais realizadas nos dias 2 e 4 de maio em Lisboa – Ivan van Kalmthout distinguiu-se “pela sua apresentação programática para a realidade dos próximos anos, aliada a sólido curriculum e longa experiência de direção artística, gestão e programação de corpos artísticos”, na justificação do júri (anexa).

Para o ministro da Cultura, a realização de procedimentos internacionais de seleção para escolher as direções artísticas dos Teatros Nacionais e da Companhia Nacional de Bailado constitui uma boa prática, fundamentada na separação entre as opções artísticas e as opções políticas dos Governos.

Este primeiro concurso, aberto a 3 de fevereiro último, registou 22 candidaturas, sete oriundas de portugueses ou residentes em Portugal e 15 provenientes de diversos pontos do mundo.  Novos concursos para os Teatros Nacionais D. Maria II, São João e Companhia Nacional de Bailado serão oportunamente lançados, no termo dos mandatos de direção artística em vigor.

“É desejável que a política cultural seja protegida do gosto de quem, conjunturalmente, ocupa o lugar de ministro. É por isso que é importante que os diretores artísticos sejam escolhidos em concursos abertos e competitivos”, declara o governante. “O número de candidaturas, nacionais e internacionais, assim como a qualidade dos curricula e das propostas apresentadas a este concurso, confirma o acerto desta opção”, realça Pedro Adão e Silva. 

O processo de seleção que agora termina deve também o seu sucesso ao júri designado, constituído pela presidente do OPART, Conceição Amaral, pelo vogal do OPART Rui Morais, pelo administrador do Centro Cultural de Belém e curador Delfim Sardo, pelo antigo diretor do Teatro Nacional São João Nuno Carinhas e pelo musicólogo Rui Vieira Nery. A todos, em particular aos elementos externos ao OPART, o ministro da Cultura agradece a disponibilidade e o empenho. 

Fonte: Gabinete do Ministro da Cultura

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