Exposição Dark Safari leva ao Côa 40 obras da CACE e abre programa de circulação no território nacional

Saber | Cultura
© Kiluanji Kia Henda - In the Days of a Dark Safari
  • Data

    15.02.23

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, inaugura na próxima sexta-feira, 17 de fevereiro, às 16h30, a exposição Dark Safari – Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) no Museu do Côa, e às 18h00 no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa. Com curadoria de Sara & André e de Manuel João Vieira, a mostra integra mais de 40 obras de autores nacionais e internacionais e fica patente nos dois espaços de 18 de fevereiro a 30 de julho de 2023.

Resultante de uma parceria entre a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), a Fundação Côa Parque e o Município de Vila Nova de Foz Côa, esta exposição dá início a um programa de circulação da CACE pelo território nacional, no quadro de uma estratégia de descentralização da arte contemporânea que envolverá instituições públicas e privadas.

Dark Safari coloca peças do acervo da CACE em diálogo com as gravuras rupestres do Vale do Côa, questionando abertamente conceitos como “artista”, “território” e “paisagem”. O resultado é um “excêntrico safari”, tendo como referência a obra do artista angolano Kiluanji Kia Henda.

Entre 2019 e 2022, o programa de aquisições para a Coleção de Arte Contemporânea do Estado já se traduziu na integração de 239 obras de 209 artistas, num investimento global de 2 milhões e 250 mil euros.

Para o ministro da Cultura, “é simbólico que a primeira mostra da CACE aconteça em Foz Côa, um território de baixa densidade, distante das áreas metropolitanas, com uma paisagem profundamente marcada pelas primeiras manifestações artísticas do Homem, de certa forma ‘berço’ do que hoje apelidamos de arte pública”.

Pedro Adão e Silva sublinha que esta exposição reflete “o grande investimento do Governo na Arte Contemporânea, materializado na criação da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC), com uma linha de apoio em 2023 de dois milhões de euros, e também na política de aquisições e programação associada à CACE, cujo orçamento ascende este ano a um milhão de euros”.

“A estes instrumentos acresce um expressivo aumento de 214 por cento na verba destinada às Artes Visuais no Programa de Apoio Sustentado da Direção-Geral das Artes, que no atual ciclo (2023-2026).

Fonte: Ministério da Cultura 

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