Coleções de arte Ellipse e do BPP passam para a tutela pública

Saber | Cultura
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  • Data

    17.11.22

As coleções de arte Ellipse e do BPP vão passar para a tutela pública, na Coleção de Arte Contemporânea do Estado, anunciou o Primeiro-Ministro, António Costa, após a inauguração da exposição «Quem conta um conto…», de Paula Rego, na Fundação de Serralves, no Porto, onde esteve acompanhado pelo Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.

O Estado português passa, assim, a ser proprietário das duas coleções por troca de créditos, no valor de 34,86 milhões de euros. 

A coleção Ellipse passa para a tutela pública por contrapartida de cessão da sociedade de consultoria Holma, de um crédito no valor de 30,1 milhões de euros, enquanto a coleção de arte do antigo Banco Privado Português, que faliu, é incorporada por um valor de 4,76 milhões de euros.

As duas coleções, que somam 1245 obras de arte contemporânea, de artistas como Nan Goldin, William Kentridge, Stan Douglas, Gabriel Orozco, Douglas Gordon, Helena Almeida, Lourdes Castro e Pedro Calapez, são integradas na Coleção de Arte Contemporânea do Estado.

As obras da coleção Ellipse ficarão depositadas no futuro museu de arte contemporânea no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, juntamente com a coleção Berardo, e as obras de arte da coleção BPP ficam, na sua maioria, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, e, no restante, no Banco de Portugal.

Fonte: Portugal.gov.pt

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