Lisboa

Coleção de Arte Contemporânea do Estado

Instituição | Artes

Esta coleção pública de arte contemporânea, iniciada em 1976 pela Secretaria de Estado da Cultura, é composta por obras realizadas em diversos suportes (pintura, desenho, gravura, fotografia, escultura, vídeo, instalação). Ao longo da sua história, foi tutelada por diversas instituições públicas. A anteriormente designada Coleção SEC foi afeta à Direção-Geral do Património Cultural em 2017. Em 2019, passou a designar-se Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE).

No decurso das suas mais de quatro décadas de existência, a CACE, entendida como instrumento de valorização da contemporaneidade artística portuguesa, alimentou a programação de diversas iniciativas e contribuiu para a estruturação e viabilização de projetos culturais de dimensão nacional.

Entre 2000 e 2019, a CACE permaneceu como uma coleção fechada, no sentido de que as instituições que a tinham à sua guarda não adquiriram ou incorporaram novas obras. Assim, a história recente da CACE é indissociável da criação, em 2019, do mais ambicioso, participado e significativo projeto público de aquisição de arte contemporânea alguma vez criado em Portugal. Trata-se de um programa anual, cujas propostas são da responsabilidade da Comissão para Aquisição de Arte Contemporânea, coletivo que reúne diferentes agentes, curadores, docentes universitários e artistas, tendo como missão identificar obras de artistas plásticos contemporâneos para futura integração na CACE.

Entre 2019 e 2022, foram integradas 239 obras de 209 artistas, num investimento global de 2 milhões e 250 mil euros, o que permitiu reforçar e dinamizar a Coleção e apoiar de forma significativa o nosso ecossistema artístico. Em 2023, foram propostas 50 obras de 35 artistas, num investimento de 800 mil euros. A esse valor somam-se as recentes aquisições das obras O Impostor, de Paula Rego, e O Bordel, de Graça Morais. Para além da Coleção Miró e da Coleção BPN, foram anunciadas no final de 2022 as incorporações na CACE da Coleção Ellipse (858 obras) e da Coleção BPP (385 obras).

Importa referir que a CACE cedeu inúmeras obras do seu acervo a instituições nacionais e internacionais, nomeadamente o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (no contexto das celebrações do centenário do nascimento de José Saramago, promovendo um diálogo natural entre a CACE e a coleção do MNAC), Museu de Serralves, Casa das Histórias Paula Rego, MAAT – Museu de Arquitetura, Arte e Tecnologia, Culturgest, Museu Nadir Afonso, Centro de Cultura Contemporânea de Coimbra, Fundação Eugénio de Almeida, Fundação Calouste Gulbenkian, MAC/CCB, Kunsthalle Recklinghausen (Alemanha), Museu Picasso (Barcelona), Beaux-Arts Mons (Bélgica), entre outras.

É esta visibilidade que dá sentido ao reforço significativo da CACE desde 2019, viabilizando a circulação nacional e internacional de obras da Coleção e o desenvolvimento de um ambicioso programa expositivo próprio, concebido em diálogo com uma rede vasta de instituições culturais distribuídas pelo território português.

Como chegar

Forte de Sacavém, Rua Forte Monte Cintra
2685-141 Sacavém

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Horário

Horário (mediante marcação prévia)
2ª a 6ª, 9h30 às 12h30 e 14h00 às 17h00
Encerra: fins-de-semana, feriados nacionais, feriado municipal de Lisboa e 24 e 31 de Dezembro

Contacto

Tel.: +351 219 427 780
Fax: +351 219 427 780

Sandra Vieira Jürgens, Curadora da Coleção
sandrajurgens@dgpc.pt

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