Implantada num promontório de reduzida altitude apontado em bico à Ria de Alvor, da villa é apenas conhecida a área residencial, organizada ao longo de um corredor porticado que comunicava com diversos corpos: um triclínio e salas de receção associadas, um peristilo hexagonal que servia cinco quartos rodeados de jardins, uma área de serviços domésticos e uma galeria avançada sobre a ria.
Os materiais arqueológicos apontam para uma ocupação entre o século I e o século V. A par da fabulosa vista sobre a zona húmida, com avifauna abundante, são os mosaicos polícromos, com padrão geométrico, que constituem um dos fatores de atratividade deste sítio arqueológico, atualmente em restauro no Museu de Portimão.