Lisboa | De 25.05.23 a 29.10.23

TÃO UTEIS COMO OS ORIGINAES

Exposições | Artes

«A galvanoplastia é um fruto direto dos avanços científicos e tecnológicos no final do século XVIII e início da centúria seguinte no campo da eletricidade e da eletroquímica. Surgido cerca de 1838, o processo eletroquímico da galvanoplastia permitiu, entre outras aplicações científicas, industriais e artísticas, a execução de reproduções muito precisas de objetos das artes da ourivesaria e dos metais (as galvanoplastias) através de moldes, de uma solução química e da corrente elétrica.

O fascínio Oitocentista por reproduções de obras de arte não ficou alheio a este fenómeno e abriu o caminho à sua integração na atividade dos Museus que, a par de fotografias ou de moldagens em gesso, procuraram igualmente colecionar galvanoplastias. Enquanto modelos estéticos, formais e ornamentais, estas reproduções (a par de objetos originais) assumiram um importante papel na formação visual dos públicos e dos artistas e artífices, potenciando a formação do gosto e a qualificação das indústrias artísticas.

É neste âmbito que se enquadra a coleção de galvanoplastias do Museu Nacional de Arte Antiga, composta por cerca de nove dezenas de espécimes que resultam sobretudo do colecionismo da Academia de Belas-Artes de Lisboa (antecessora do MNAA) no campo das artes ornamentais, em particular no quadro de três momentos concretos: 1866, 1875 e 1881-1882.

Cerca de cem anos depois da transferência destes objetos das galerias do Museu para as suas reservas, pretende-se evocar, nesta exposição, os contextos de formação deste acervo e da sua importância histórica, bem como desencadear a sua necessária revalorização.»

Fonte: MNAA

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