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Saber mais: Cosmos
A primeira imagem do espetáculo é a de um embondeiro de onde pendem três corpos, que poderiam remeter-nos para fotografias de linchamentos de afro-americanos nos EUA. Mas para Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema, estes são “corpos a nascer, a renascer, a curarem-se, a religaram-se, individual e coletivamente”.
Em Cosmos, segunda parte de uma trilogia em construção, as atrizes e encenadoras apropriam-se de “imagens repetidas na História de tantas maneiras trágicas” e atribuem-lhes novos significados. Uma epopeia onde o tempo e o espaço se confundem, dando origem a uma sobreposição de acontecimentos reais e/ou ficcionais. Através do resgate da mitologia africana e da sua mistura com mitos europeus, Cosmos projeta-se num horizonte afro-futurista, enquanto questiona se somos apenas frutos das histórias que nos contam.
Nesta viagem, será impossível não questionar a humanidade e o caminho percorrido até aos dias de hoje. Uma jornada de onde emergem diferentes futuros possíveis.
Fonte: TNSJ