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«Instalamo-nos no Impressionismo, corrente musical que nasceu em França no final do século XIX e teve como grandes representantes Claude Debussy e Maurice Ravel. Esta escola, interessada em evocações, sugestões e atmosferas, surpreende pela capacidade de atravessar fronteiras e tempos, influenciando inúmeros compositores franceses, naturalmente, mas também Ottorino Respighi, Vaughan Williams e muitos outros. Entre estes, o português Luís de Freitas Branco, que conheceu Claude Debussy quando se instalou em Paris em 1911. O poema-sinfónico Vathek, escrito em 1913-14, prova o fascínio que esta corrente lhe causou.
Debussy não poderia faltar à chamada e fá-lo com um dos seus mais célebres trabalhos: La mer, a «obra inevitável», como lhe chamava Pierre Boulez, são três «esboços sinfónicos» que tentam captar todo o poder e toda a magia do mar.
O Impressionismo ecoará ainda na obra do mais conhecido compositor japonês Tōru Takemitsu (1930-1996), um extraordinário mestre da cor e da escrita orquestrais. Dele, propõe-se How slow the wind, de 1991, obra que, na sua densa e refinada orquestração, não deixa de recordar a música de Debussy.»
Fonte: TNSC