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Data
02.04.20
Celebramos hoje o Dia Internacional do Livro Infantil e, desta forma, comemoramos o papel fundamental dos livros na infância e da leitura no desenvolvimento pleno, criativo e feliz das crianças. Tão importante quanto promover a leitura, é incentivar a imaginação, lançar a semente que no futuro poderá transformar os jovens leitores, também, em artistas e criadores.
Neste dia comemoramos em todo o mundo o nascimento de Hans Christian Andersen, data em que, desde 1967, se assinala o Dia Internacional do Livro Infantil. Mas hoje, muito em especial, quero celebrar nesta data os escritores e ilustradores portugueses que preencheram e continuam a preencher com palavras, imagens e lugares mágicos as nossas infâncias, as que vivemos e as que regressamos para viver.
Hoje é, necessariamente, um Dia Internacional do Livro Infantil diferente dos outros. Ao contrário do ano que passou, e de tantos outros 2 de abril que já vivemos, as nossas crianças não estão na escola. E neste tempo de recolhimento, valorizamos todos mais a cultura e o que ela nos oferece, em todas as suas múltiplas dimensões. Os livros são também eles um bem do qual não queremos e não podemos prescindir nem neste período excecional, nem depois dele. Tentemos imaginar estes dias sem livros e encontraremos a resposta que precisamos também de dar aos escritores, aos editores e às livrarias.
Assinalamos este dia com um cartaz da autoria de André Letria, vencedor do Prémio Nacional de Ilustração de 2019 com a obra A Guerra, que venceu também o Prémio BIG – Bienal de Ilustração de Guimarães 2019, o BIB Plaque 2019 de Bratislava, o Grande Prémio do Nami Concours 2018, o Little Hakka 2018, entre outros.
O meu agradecimento ao André Letria pela fantástica ilustração que tão bem captura a “Fome de palavras”, o tema que este ano dá mote ao Dia Internacional do Livro Infantil. Um agradecimento que se estende também a todos os escritores e ilustradores portugueses que fizeram e continuam a fazer a literatura infantil portuguesa ter o lugar de destaque que hoje tem.
Deixo, por isso, o meu apelo a que neste momento excecional que vivemos e que, decerto, ultrapassaremos, façamos dos livros que já temos e dos livros que queremos ainda ler um momento presente. O Dia Internacional do Livro Infantil que hoje celebramos lança-nos o repto de olharmos, justamente, para o futuro. E o futuro terá, sempre, livros.
Fonte: Ministério da Cultura