Documentado desde o séc. X, o mosteiro de Arouca, exclusivamente feminino desde 1154, vai afirmar-se sobretudo a partir do séc. XIII, após nele ter ingressado D. Mafalda, filha de D. Sancho I, aqui tumulada.
Das fases mais recuadas restam parcos vestígios, devido às grandes obras de renovação dos séculos XVII - XVIII, que definiram o aspeto atual.
A igreja foi construída entre 1704/1730 com traça de Carlo Gimac. Os espaços mais notáveis de todo o conjunto são a Igreja, o Coro das Freiras, os Claustros, o Refeitório e a Cozinha.
Merece referência especial o magnífico Museu de Arte Sacra que nele se alberga - um dos melhores, no seu género, em toda a Península Ibérica -, no qual, para além de múltiplos objetos de culto, paramentos, peças de mobiliário, manuscritos litúrgicos, se podem encontrar peças raríssimas nas artes da escultura, pintura, tapeçaria e ourivesaria.