Integrando uma anterior torre fortificada possivelmente datada de século XIV, a fundação deste convento masculino franciscano inicia-se com a doação, em 1525, dos terrenos circundantes, por D. Francisco Coutinho, Conde de Marialva.
De traça manuelina, da qual sobrevive o pórtico da igreja, há ainda a assinalar a construção do claustro, entretanto desaparecido, correspondente à primeira metade do século XVI, período de construção da igreja e do complexo conventual.
No que concerne ao seu espólio, destacam-se as oito tábuas pintadas em 1533-1534 pelos denominados “Mestres de Ferreirim”, parceria desvendada mais tarde por documentação encontrada por Virgílio Correia e que revelou os nomes de Cristóvão de Figueiredo, Garcia Fernandes e Gregório Lopes como os autores das pinturas.
Extinto em 1834, tendo a sua igreja sido convertida em igreja paroquial, as dependências monásticas foram vendidas em hasta pública e parcialmente desmanteladas ou caídas em ruína.
Classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1944, em 2001-2005 a igreja e seu recheio foram sujeitos a restauro integral, tendo ainda sido instalado o Centro Interpretativo do convento.