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Onde
Sala Estúdio Valentim de Barros / Jardins do Bombarda (Lisboa)
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Esta criação de Mario Barrantes Espinoza propõe um universo de ficção científica moldado pelo reggaeton, pela dança urbana do perreo, pela experiência de habitar um idioma estrangeiro e pela história da América Central, marcada pela exportação de frutas tropicais.
Em cena, dois corpos conduzem o espectador por paisagens futuristas à beira do colapso, explorando os percursos agridoces da migração entre o Sul e o Norte globais. Corpos que derretem, exaustos ou em êxtase, ao ritmo de um mundo turbulento. À sua volta, ecoam presenças fantasmáticas: vozes sinistras, locutores de rádio e fragmentos documentais que revelam os circuitos da migração — de pessoas, palavras e mercadorias.
Entre ritmos urbanos e memórias coloniais, Flesh can’t can’ t not’t ‘tis flesh h… mistura um dj set, projeção de texto, dança e escultura. Um delírio coreográfico onde o corpo fala, mesmo quando a linguagem falha.
Conversa com os artistas Mario Barrantes Espinoza e Bruno Bandolino no dia 16 de novembro.