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Palácio Nacional de Mafra
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O Real Edifício de Mafra foi uma peça fundamental para a representação do poder no reinado de D. João V (1689-1750), tanto do monarca em si e por comparação a outros do seu tempo, como para a afirmação da Dinastia de Bragança, quer, ainda e sobretudo, como forma de reposicionar a influência de Portugal no contexto das grandes nações europeias.
A partir da documentação existente e da observação do próprio edifício revelam-se algumas hipóteses e novas interpretações sobre o programa original do edifício - a parte conventual, a basílica, os dois "palácios" e uma tapada -, e sobre a possibilidade do programa original ter sido abandonado ou alterado ainda durante a fase construção, o não impediu a sua concretização material que se prolongou até aos primeiros anos do reinado de D. José I.
João Miguel Antunes Simões é doutorado em História de Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde apresentou a tese Escadarias de Aparato na Corte de Lisboa no século XVIII: manifestações de poder e riqueza no Antigo Regime. O Caso do Real Edifício de Mafra. É desde 2008 técnico superior do Museu de São Roque, da Misericórdia de Lisboa.